sábado, 12 de setembro de 2009

Regresso á realidade

Estando eu, como muitos Portugueses, de regresso das férias e de volta ao Portugal real, não pude deixar de reparar que este ano, felizmente, os gatunos também deviam ter metido férias, uma vez que este ano não assistimos, como no ano passado, a uma tão grande onda de assaltos, ou então tinham mais coisas para dar, porque no ano passado e á falta de outro tipo de noticias, chegamos a assistir á abertura de blocos noticiosos de horário nobre com assaltos por esticão e a bombas de gasolina, que embora tenham importância, principalmente para quem é assaltado, não me parece terem tido outro desfecho senão o de uma histeria e um sentimento de insegurança e de medo colectivos espalhados pela população.
Felizmente este ano tinham as eleições, o futebol e até algumas desgraças e acidentes com vítimas, tanto nas nossas estradas como nas nossas praias, isto para além daqueles programas que duram todo o dia e por onde passam todos os “pimbas” da nossa praça.
No que diz respeito às actividades dos partidos políticos por causa das eleições, vamos assistindo a um desfile de vaidades, de falsas promessas e dum desdobramento invulgar com uma também não muito vista mistura desses senhores com o povo em feiras ou festas populares. Tendo o nosso primeiro-ministro uma invulgar capacidade teatral, que o fez passar de um “animal feroz” e arrogância normal de quem chegou a dizer que dificilmente iria aparecer um primeiro-ministro melhor que ele, para um “português suave” que tem a lata de dizer que se calhar poderia ter feito algumas coisas de maneira diferente chegando mesmo a pedir desculpas aos Portugueses e comprometendo-se mesmo a tentar melhorar nesse capitulo, pois uma vez que e passo a citar: “tendo agora as contas públicas equilibradas e a despesa controlada, pode agora ter uma preocupação maior com os mais necessitados”. Nunca podemos é dissociar estas promessas de quem tinha como compromisso anterior, a criação de 150 mil postos de trabalho.
Mas também não podemos deixar de constatar que o homem tem tido azar, pois já não lhe bastava os debates na televisão onde todos o atacam, ainda por cima as sondagens dizem que existe um empate técnico. Claro que também temos que ter em conta que a empresa de sondagens nas europeias foi cada tiro cada melro, sem terem acertado em nenhum dos resultados.
Poderiam perfeitamente falar de outras coisas que não a má governação de que temos sido alvo, mas infelizmente, para o engenheiro (?) Sócrates, o Benfica está a jogar bem, o Sporting voltou a ganhar, temos menos fogos (também á menos para arder), menos acidentes nas estradas e ainda por cima o nosso primeiro é propenso a casos estranhos como por exemplo o fim dum jornal duma televisão que ele criticava, dum curso tirado num domingo de assinaturas de projectos de arquitectura e engenharia na Covilhã sem ter competências para isso já para não falar do Freeport.
Mas atendendo que temos memória curta, facilmente nos esquecemos dum passado recente, onde quem critica era de governos anteriores, onde uma líder da oposição elogia a democracia praticada na Madeira e onde certos partidos falam de democracia dum país, mas que não a praticam dentro do seu próprio partido.

Depois temos propostas que sendo iguais só são apresentadas de maneira diferente, em partidos onde não se sabe se falta um “D” ao PS ou se é o PSD que tem um “D” a mais, podendo tomar como exemplo as medidas de ambos para a politica fiscal, ou seja, uns dizem que á margem para não subir impostos e ou outros dizem que não têm margem para os descer, deixando ambos a situação actual, diferentes, não?
Como única alternativa para a governação, segundo a comunicação social nos tenta impingir, temos uma líder que nos pôs de “tanga”, vidrada no défice e que ora passa demasiado tempo sem emitir qualquer opinião ou declaração para logo a seguir resolver falar para a comunicação social para dizer uma data de asneiras e pôr o partido em situações aflitivas.
Mas como ao que nos querem fazer parecer, todos os outros não contam para o totobola, temos a ingrata tarefa de escolher entre ficar em casa a repousar ou a tirar o dia para a família, o que já é raro, ou ir perder uma data de tempo e um domingo para ir dar taxo a uma cambada de inúteis que utilizam o argumento de um superior interesse da nação para se encherem a eles e amigos da mesma cor, a quem são arranjados grandes “tachos” , que servem geralmente para pagar os favores a quem os meteu nestas andanças da politica e que fez com que subissem não por mérito próprio, mas por se encostarem ao lado certo duma máquina partidária que distribui os lugares como pagamento de favores e com o intuito de serem retribuídos sempre que necessário.
Lindo seria todos os detentores de cargos públicos ou políticos serem avaliados no fim de cada mandato para poderem se responsabilizados em vez de se demitirem sempre que é descoberta alguma “ trafulhice” feita no exercício de funções e que geralmente lesam e muito os cofres deste país.
Mas nada disto é importante, pois desde que continuem a dar canetas, t-shirts ou outros tipos de brindes ou a dizer o que as pessoas gostam ouvir é o que basta para serem eleitos e para poderem gastar mais nas campanhas num pais onde” a ordem é rica os frades é que são poucos”, Vidas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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