segunda-feira, 29 de junho de 2009
Testes nas escolas
Foi com alguma preocupação que soube da ideia das equipas de prevenção móvel á porta das escolas, estabelecimentos de diversão e festivais, não tanto por causa dos jovens fazerem os testes sem o consentimento dos pais , uma vez que se eles estiverem interessados em fazê-lo poder ir a qualquer centro de saúde e nem sequer é mais preocupante do que a distribuição de preservativos nas escolas como quem dá caramelos, mas porque acho que seria demasiado doloroso e até preocupante do ponto de vista psicológico dizerem a um miúdo, situado na faixa etária dos 12 aos 18 anos que vai para as aulas ou que vai curtir para um festival que está infectado com HIV, seria mais interessante do meu ponto de vista avisarem nas escolas que no dia "X", vai uma equipa de despistagem á escola e que quem estiver interessado em fazer testes a várias doenças transmissíveis por descuido ou até desconhecimento dos próprios jovens e por vezes até das próprias familias o que até seria bom pois os resultados dos mesmos testes seriam revelados ao jovem na presença dum familiar no centro de saúde da sua área de residência, familiar esse que teria de assinar uma autorização para o jovem realizar o mesmo envolvendo toda a familia nesses testes, porque só com mais esclarecimento e envolvimento de todos os interessados é que podemos aspirar em inverter a tendencia de infecções por via sexual, gravidez indesejada na adolescência e o consumo de drogas como factor de socialização que acontece cada vez mais, tendo sempre os mesmos senhores a dizer que foi criado o centro A, a instituição B, o programa C, mas que só servem para gastar os orçamentos disponíveis para prevenção em grandes e dispendiosas apresentações públicas de programas e iniciativas caríssimas e ambiciosas, mas que não produzem resultados a não ser o gasto desvairado de mais uns milhões de euros tendo a preocupação com os jovens como desculpa.
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Eu talvez seja suspeita nesta matéria. Quando ainda ia ao médico e a minha mãe entrava comigo para o consultorio sendo eu muito nova ainda. Nessa altura já eu queria tomar a pilula mas a pobre da minha mãe não poderia saber, pois as razões que me levavam a tomar a pilula eram pelo simples facto de já ter iniciado a minha vida sexual. Ora para ela isso era tabu. A médica, numa das consultas de rotina apercebendo-se que havia algo mais que eu queria falar sem ter a minha mãe por perto mandou-a embora, tendo sido consultada sozinha e iniciado a pilula, sem que a minha mãe intrevi-se. Hoje faria a mesma coisa já que ela (a minha mãe) teve uma educação em nada parecida à minha e visto que eu própria me fui educando ao longo da minha adloscencia ela não conseguia ou aceitava muitas das minhas atitudes bastante mais liberais que as dela. Claro que os pais de hoje não têm desculpas como os seus e têm, a meu ver, uma mentalidade mais esclarecida para poderem dar o apoio necessário nestas questões e outras aos seus filhos de que as gerações anteriores não tiveram. No entanto continua a não haver esse dialogo ou esclarecimento talvez por outros motivos que não a ignorância, mas o certo é que continua a existir uma falha nessa matéria e uma vez que na escola não se fala, nos moldes educativos, sobre sexo os jovens, como jovens que são, vão respondendo às suas próprias dúvidas conforme sabem que, leva a experimetarem por eles próprios, não sendo de todo a melhor maneira. No respeitante às equipas de rasteiro sou muito a favor mais que não seja pelas razões acima mencionadas. Se os pais não falam destes assuntos com os filhos alguém tem de fazer alguma coisa, e, outra as equipas de rasteiro não vão estar às portas das escolas isso já foi desmentido.
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