A propósito da cimeira do G8 e das economias emergentes, é com enorme tristeza que vejo o presidente de Brasil, um homem de esquerda, com origens humildes, vindo da classe operária e de zonais rurais, ter sido um dos lideres mundiais a não assinar o acordo de redução de emissões de 80% de gases poluentes, que embora ache que fique longe do que deveria ser feito, mas que sempre é melhor que nada.
Penso também que é de estremo mau gosto, realizar uma cimeira destas, sempre rodeadas de um luxo exagerado, onde se gastam milhões em segurança, com a decoração e preparação do espaço já para não falar dos alojamentos, em profundo contraste que vivem ainda as vitimas de um violento sismo, em Áquila, Itália, e que deixou sem nada e a dormir em tendas, que na altura deram enorme jeito, mas com o passar do tempo se torna insuficiente e sem o mínimo de condições, diferentes daquelas que uma casa pode oferecer.
Vem também á memória aquele triste caso das vitimas do Katrina, num estado pobre dos todo-poderoso E. U. América, e que foi a vergonha a que todos assistimos, parecendo este caso demasiado parecido, não tanto na tragédia em si, mas na capacidade da sua resolução. Isto tudo trás para a discussão outra questão pertinente, ou seja, poderemos estar descansados quando pelo menos dois dos países que tentam sinalizar, resolver e pôr regras para todo o mundo, que decidam as melhores opções para sair da crise e para combater a pobreza mundial,e depois não conseguem sequer resolver os problemas internos nem têm capacidade para fazer com que os seus cidadãos tenham vidas pelo menos com alguma dignidade e que sejam tratados de forma igual pelos seus governos, enfim, temos que ter paciência!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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