De todas as notícias e opiniões que tenho ouvido sobre o assunto, parece-me estúpidamente errado que a maioria dos "sábios" e "grilos falantes" que fazem o favor de entupir com uma clara anormalidade opinativa os nossos orgãos de comunicação. Vastas vezes tentam explicar(o inexplicável), ou seja essa mesma violência e brutalidade, que em muitos casos acaba em tragédias, pelo menos tentadas, e que muitos teimam em chamar de crimes passionais, o que desde já me parece errado, porque quem mata, ou tenta matar, não pode desculpar a acção edionda como sendo em nome de um amor, ou de ciúme do tipo "se não é para mim não é para mais ninguém", deixando muitas vezes os filhos num grande dilema, como ter um pai que matou a mãe, por exemplo, ou marcando para sempre as suas vivências futuras.
Na opinião desse mesmos "entendidos em quase tudo", este é um problema cultural, das tradições Portuguesas e mediterrânicas (no caso de serem mulheres tenta-se arranjar alguma forma de a culpabilizar nem que seja subtilmente), nem sequer pondo por hipotese que essas vitimas, e não estamos a falar só da violência fisica mas também a psicológica e moral, caso escapem, nunca mais viverão da mesma forma, ficando com traumas profundos, que caso vivessemos num pais civilizado, e não no 3º mundo europeu como vivemos, preocupam-se mais com estatísticas e aparências principalmente em altura de eleições. Por isso mesmo fico tentado a deixar aqui um apelo, para pensarem mais nas vitimas e menos nas aparências. Contando também para o caso com alguma colaboração dessas mulheres, quando omitem os casos, ou quando não apresentam queixa, por variadíssimas razões, conhecendo até um caso, porque tenho familiares ligados á área da acção social, em que devido á violência extrema que uma vizinha sofria e que ao outro dia eram bem viziveis, chamou a polícia durante uma dessas seções de pancadaria, que tomou conta da ocorrência, mas para espanto desse vizinho essa pessoa retirou a queixa, negou os factos, que até os polícias presenciaram (pelo barulho, etc.), e tanto ela como o marido processaram o vizinho por difamação entre outras coisas, fazendo-nos pensar duas vezes antes de denunciar qualquer caso de que tenhamos conhecimento.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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E muitas das vezes nem sequer é crime passional, é apenas assim tratado para benefício do criminoso. Os criminosos continuam a ser mais bem tratados que as vítimas.
ResponderEliminarEu sei que há bastantes casos onde inocentes são considerados culpados e portanto, é sempre um grave risco ter que se condenar alguem, mas nos casos evidentes deveriam ser aplicados castigos tambem evidentes.
A discrepância no sistema penal de país para país é incrível. Por exemplo, nos EUA não há limite para a pena perpétua, na Alemanha tambem não, mas pode ser de pelo menos 15 anos. Isso é que é perpétuo? Em Portugal, tal como na vizinha Espanha e, salvo erro, na Noruega e na Croácia foi abolida.
As vítimas permanecem toda a vida marcadas; os criminosos recebem tratamentos hoteleiros de cinco estrelas e uma ressocialização gratuita. As vítimas têm que pagar do próprio bolso os tratamentos ou acompanhamentos psicológicos.
Cumps e aparece por:
http://yodleri-fachada.blogspot.com/
Qualquer crime seja qual for é sempre condenavél e o assasinato de uma pessoa seja mulher ou homem ou mesmo crianças é sempre bem mais condenável. E mais preocupante ainda é a idade jovem em que se tem visto essa violência aumentar. A violência domestica não é caso único latino, ou europeu. A negação por parte da vitima é muitas vezes recorrida por medo de piorarem a sua situação. Embora eu até compreenda que uma pessoa se sinta na dúvida de denunciar o caso tal como descreves, acho na minha opinião que não devemos virar a cara e sim continuar a denúnciar o caso. "Agua mole em pedra dura tanto bate que amolece". Este proverbio popular pode ser interpetado das duas maneiras, mas creio que é preceptível o que pertendo disser. Condenar publicamente a violência domestica, por exemplo no café, mesmo não denunciando ninguem também é uma forma de combate.
ResponderEliminarAssuntos interessantes com resoluções complexas.
ResponderEliminarNa realidade os advogados são obrigados a representar\defender os seus clientes, se não quiserem deverá ser atribuído um advogado ao cliente em causa.
A questão tem o seu mérito, porque na realidade um advogado é pago para que defenda o seu cliente de acordo com os tramitos da lei, nem sempre é muito fácil descobrir a verdade. Contudo todos nós sabemos que os advogados tentam diminuir a sentença de um culpado, pois se o conseguiram ficam famosos por ganhar muitos casos.Sem dúvida a verdade é algo bastante complexo de obter em tribunal.Os advogados deveriam ser obrigados a dar a conhecer a verdade , mesmo que o seu cliente fosse criminoso.Mas isso não acontece e quando acontece tenta-se arranjar desculpas para um crime. Crime é crime não tem desculpas.
Porque na realidade se não se fizer justiça estamos a criar futuros criminosos, pois as pessoas ajustiçadas acabam por resolver o seu problema.
Realmente se alguém matar outro que tipo de justiça pode ser aplicada para não existir injustiça?
Realmente se alguém violar outro que tipo de justiça pode ser aplicada para não existir injustiça?
Não existe nada que possa compensar estas e outras atrocidades.
A solução não é fácil, mesmo falando da pena de morte?Será que se deve aplicar.uns dizem que sim outros dizem que não?Na realidade estaríamos a matar "criminosos" , a questão nem todos que são julgados como tal o são.
Na minha opinião os advogados também não estão a agir bem, pois na realidade tentam encontrar furos na lei, tudo vale para safar o seu cliente (criminoso/inocente)